26 de ago. de 2009

Quem nunca pecou que atire a primeira pedra

Em meio a alguns questionamentos me deparei com alguns "pecados" e no anseio de encontrar respostas sobre eles, pesquiser na wikipédia sobre os 7 Pecados Capitais, encontri a história e definições.

Apesar dessas definições serem oriundas da religião católica, achei muito interessante.

Mostra que todos nós temos pontos a melhorar, talvez estejamos aqui pra isso.

Me visualizei mais em alguns, menos em outros, mas, com certeza passei por todos em algum momento da vida

Eles estão em nossos pequenos atos.

Mas fique tranquilo, nem tudo está perdido. Eles tem seus antídotos.

Conheça um pouco mais e veja onde seus atos podem se encaixar. Um ótimo exercício de auto-conhecimento.



Fonte: Wikipédia

Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo, a depressão (melancolia, ou tristetia), foi transformado em pecado pelos grandes pensadores da Igreja Católica.


Assim, a Igreja Católica classificou e seleccionou os pecados em dois tipos: os pecados que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão, e os pecados capitais, merecedores de condenação. A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro.


Segundo Evágrio do Ponto
De acordo com o livro Sacred Origins of Profound Things (Origens Sagradas de Coisas Profundas), de Charles Panati, o teólogo e monge grego Evágrio do Ponto (345 – 399) teria escrito uma lista de oito crimes e "paixões" humanas, em ordem crescente de importância (ou gravidade):


1.Gula
2.Avareza
3.Luxúria
4.Ira
5.Melancolia
6.Acedia (ou Preguiça Espiritual)
7.Vaidade
8.Orgulho

Para do Ponto os pecados tornavam-se piores à medida em que tornassem a pessoa mais egocêntrica, com o orgulho ou soberba sendo o supra-sumo dessa fixação do ser humano em relação a si mesmo.


Segundo Papa Gregório I
No final do século VI o Papa Gregório reduziu a lista a sete itens, juntando "vaidade" e "soberba" ao "orgulho" e trocando "acedia" por "melancolia" e adicionando "inveja". Para fazer sua própria hierarquia, o pontífice colocou em ordem decrescente os pecados que mais ofendiam ao amor:


1.Orgulho;
2.Inveja;
3.Ira;
4.Melancolia;
5.Avareza;
6.Gula;
7.Luxúria;

Segundo São Tomás de Aquino
Mais tarde, outros teólogos, entre eles, Tomás de Aquino analisaram novamente a gravidade dos pecados e fizeram mais uma lista. No século XVII, a igreja substituiu "melancolia" – considerado um pecado demasiado vago – por "preguiça".
Assim, atualmente aceita-se a seguinte lista dos sete pecados capitais:


1.Vaidade;
2.Inveja;
3.Ira;
4.Preguiça;
5.Avareza;
6.Gula;
7.Luxúria;


Os pecados são diretamente opostos às Sete Virtudes, que pregam o exato oposto dos Sete Pecados capitais inclusive servindo como salvação aos pecadores.


Agora vejamos seus antídotos


As Sete Virtudes são derivadas do épico Psychomachia, poema escrito por Aurelius Clemens Prudentius intitulando a batalha das boas virtudes e vícios malignos. A grande popularidade deste trabalho na Idade Média ajudou a espalhar este conceito pela Europa. É alegado que a prática dessas virtudes protege a pessoa contra tentações dos Sete Pecados Capitais, com cada um tendo sua respectiva contra-parte.


Existem duas variações distintas das virtudes, reconhecidas por diferentes grupos.

As Virtudes ordenadas em ordem crescente de santicidade, as sete virtudes sagradas são:


Castidade (Latim castitate) - opõe luxúria
Auto-satisfação, simplicidade. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.

Generosidade (Latim, liberalis) - opõe avareza
Despreendimento, largueza. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.

Temperança (Latim temperantia) - opõe gula
Auto-controle, moderação, temperança. Constante demonstração de uma prática de abstenção.

Diligência (Latim diligentia) - opõe preguiça
Presteza, ética, decisão, concisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com as próprias crenças.

Paciência (Latim, patientia) - opõe ira
Serenidade, paz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade.

Caridade (Latim, humanitas) - opõe inveja
Auto-satisfação. Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos.

Humildade (Latim, humilitas) - opõe vaidade
Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo.


Agora reflita sobre seus pecados e virtudes. Coloque tudo na balança e veja o que pesa mais.

2 comentários:

  1. MUY BUEN BLOG !!! SALUDOS DESDE ARGENTINA

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  2. A abordagem de hoje traz uma reflexão importante para o nosso cotidiano, mas eu resumiria esses "sete pecados" em um: excesso! O excesso é o grande vilão. Mas o inverso do excesso não é a falta, é o equilíbrio.

    E isto é uma atividade diária. Difícil? Muito difícil. Devemos estar sempre vigilantes, né? bjs

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